Camaleoa, ela adapta o figurino de acordo com a necessidade
Qual o estilo da Clara? Difícil responder. A personagem, interpretada por Mariana Ximenes, é a que mais mudou de vida na novela e, consequentemente, transformou seu modo de vestir. “A Clara é camaleoa. Ela vai mudando e se adaptando conforme a necessidade”, define a figurinista Rô Gonçalves. De pobre, ambiciosa, sensual e vulgar no início da trama, a moça já passou por uma fase romântica, depois se tornou mais chique e elegante e, agora, desfila com modelitos mais básicos, já que voltou a ter vida dura como a garçonete da cantina italiana. “Está mais prática, mas mistura um pouco os estilos, porque ela continua bebendo de todas essas fontes anteriores”, completa Rô. Confira abaixo as quatro fases do estilo da Clara.
1ª fase: No início da novela, Clara era aquela menina aventureira, querendo se dar bem na vida. Ela era mais insinuante e sensual, com roupas mais justas. “A vulgaridade não era tanto na roupa, era mais na atitude. A maneira como ela se comportava era vulgar. É tudo uma questão de postura”, diz Rô Gonçalves. No guarda-roupa: Muito decote e calça bem justa.
2ª fase: Na Itália, Clara se tornou uma mulher mais romântica. “Era inverno e trabalhamos muito com lã e linha”, conta a figurinista. No guarda-roupa: Cores fortes e quentes e muita gola rolê, que foi praticamente a marca dela na Toscana. As cores que ela mais usou foram roxo, vermelho e vinho.
3ª fase: Quando a Clara voltou para o Brasil como esposa do Totó, a primeira coisa que ela fez foi ir para uma loja e começar a comprar, comprar... “Ela pensou: ‘Estou rica, estou por cima, me dei bem!’. Foi para o shopping e comprou tudo do bom e do melhor, porque ela estava com o cartão de crédito do Totó. A Clara ficou mais elegante, sofisticada, mas sem perder um pouco daquela essência dela, que tem um pingo de sensualidade, uma coisinha assim mais viva”, explica Rô. No guarda-roupa: Roupas de grife.
4ª fase: Clara foi presa, cai na realidade, ficou pobre de novo e está trabalhando de garçonete, comendo o pão que o diabo amassou. Teve que voltar para esse universo mais discreto. “Ela está arrependida, tentando virar uma pessoa boa, então o figurino dela está mais prático, mais usual, do dia-a-dia. Como se fosse aquela pessoa que não se preocupa muito. Usa algumas roupas da fase rica, mas de uma maneira normal, prática. Mistura uma calça jeans antiga com uma blusa da fase rica, de uma grife. Veste as roupas normalmente, mas sem a preocupação de se montar, de se arrumar, de ficar bem vestida”, comenta a figurinista. No guarda-roupa: Muita calça e blusa de cores neutras.
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