segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dany Bananinha alivia o estresse e mantém o corpão com boxe

‘Não tem nada melhor para secar’, diz a assistente de palco do ‘Caldeirão’, que neste carnaval estreia como rainha de bateria no desfile da Viradouro.


a/EGO/Marcos Serra Lima

Dany Bananinha pratica boxe duas vezes por semana em uma academia do Rio

Um amigo de Dany Bananinha uma vez disse que a assistente de palco do “Caldeirão do Huck” deveria frequentar mais a igreja, para agradecer a boa forma, do que a academia de ginástica.

“Sou grata por minha genética”, diverte-se ela, que diz comer uma panela de arroz e pegar o carro no meio da madrugada só para devorar uma porcaria numa lanchonete de fast food.

Mas além da genética, Dany não dá mole. Ela malha. Diz que mais para se sentir bem do que pela forma física, já que sempre foi magrinha. Um dos prazeres da dançarina são as aulas de boxe, que faz pelo menos duas vezes por semana. “É bom para o preparo físico, para definir e enrijecer. E não tem nada melhor para secar”, conta a dançarina, que mede 1,66m e pesa 52 quilos. 


 Nas aulas que faz com o professor Vagner Coelho, Dany chega a dar dois mil socos em cerca de uma hora e meia. “Sou muito agitada e o boxe ajuda a aliviar o estresse. Se tem alguma coisa que me irritou no dia, é ótimo”, brinca. E Dany é boa de briga. “Ela já me acertou. Fico com o olho roxo mas envaidecido, porque mostra que ela aprendeu bem o que eu ensinei”, diz o professor. 

a/EGO/Marcos Serra Lima
CARNAVAL
De uns meses para cá, Dany está com o abdômen ainda mais sequinho. Ela emagreceu dois quilos com a rotina que vem enfrentando como rainha de bateria da Viradouro. “Sambo durante duas horas nos ensaios. Chego em casa muito cansada”, conta. “Perco peso muito rápido.”

Dany não fala sobre a fantasia que usará na avenida – “é surpresa” -, mas adianta que será uma homenagem a sua avó, Tatá. “Ela não está mais aqui, mas é meu anjo. Foi quem me criou.”

Triste com o incêndio que aconteceu nos barracões da Grande Rio, Portela e União da Ilha, Dany só espera que a Viradouro consiga subir para o Grupo Especial. “Mas é mais do que justo este ano não descer ninguém para o Grupo de Acesso”, diz ela sobre a nova regra, criada por causa da tragédia. No mais, Dany conta as horas para estrear como rainha. “É o sonho de qualquer mulher que gosta de samba.”

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