sexta-feira, 26 de novembro de 2010

35 anos...

A novela comemorou nesta quarta-feira (24) 35 anos que estreou.


Autoria: Janete Clair  Direção: Daniel Filho Datas: 24 de nov. 1975 - 5 jul. 1976  Horário: 20h Cap.: 167


Um dos grandes sucessos de Janete Clair, a novela trazia um herói pouco convencional que morre no fim das história.












Pecado Capital tratava com realismo o universo suburbano carioca a partir do triângulo amoroso formado por Carlão (Francisco Cuoco), taxista às voltas com um dilema ético; Salviano Lisboa (Lima Duarte), um industrial viúvo, rico e solitário; e Lucinha (Betty Faria), jovem pobre e ingênua, mas ambiciosa. 
Carlão é noivo de Lucinha, uma das tecelãs da fábrica de Salvino.
Ele vive um drama de consciência depois que assaltantes de banco em fuga esquecem uma mala com dinheiro em seu taxi: não sabe se a entrega à policia, correndo o rissco de ser acusado como cúmplice de roubo, ou se usa o dinheiro para resolver os seus problemas pessoais. Lucinha é escolida para estrelar uma campanha publicitária da fábrica e começa a fazer sucesso como modelo.Sua consequente sofisticação e os ciúmes exagerados do rude Carlão a afastam cada vez mais da realidade do subúrbio, levando-a a se envolver com Salviano, por quem acaba se apaixonando. Enciumado, Carlão compra um frota de táxis, dá inico à sua ascensão social como empresário, ajuda moradores de sua comunidade e se casa com Eunice (Rosamaria Murtinho), ex-amante de um dos assaltantes. Lucinha e Salviano, pro sua vez, enfrentaram a resistência dos seis filhos do industrial para concretizar seu amor. O romance da ex-operária com o antigo patrão conquistou o público, fazendo com que a autora mudasse o final previsto na sinopse. Carlão resolve devolver todo o dinheiro roubado, mas, no último capítulo, perseguido pelos assaltantes do início da história, cai morto, agarrado à mala em cena antológica gravada no centeiro de obras do metrô do largo Carioca, no Centro do Rio de Janeiro. A música de abertura foi encomendada a três compositores. A escolhida, que ganhou o título da novela, foi composta e gravada por Paulinho da Viola em cerca de 24 horas. 
Abaixo a seqüencia da morte de Carlão  



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