Ator exalta Cleyde Yáconis: ‘Ela está abrilhantando a nossa novela’
Descendente de italianos, Bruno Gagliasso tem uma forte ligação com as suas raízes. É apaixonado pelos filmes de Luchino Visconti e também não dispensa uma boa massa. “Me acabei de comer quando estive na Itália, no início do ano”, confessa. O ator, que interpreta o personagem Berilo, conta que tem praticado boxe e se revela um autêntico colecionador. Sua mais nova mania? Colecionar castiçais. Confira o que faz a cabeça de Bruno.
Cena de Passione pela qual sou apaixonado: Sou apaixonado por algumas cenas da novela, principalmente as da mestre e fenomenal Cleyde Yáconis (que faz a Brígida). É difícil escolher uma... Toda cena que vejo dela eu me surpreendo, não sei se tem alguma específica. São todas lindas. A televisão precisa dela. A Cleyde está abrilhantando a nossa novela.
Personagem apaixonante na TV: O Ricardo de Sinhá Moça, novela do Benedito Rui Barbosa, com direção do meu amigo Papinha (Rogério Gomes). Foi minha grande paixão, não só de assistir, mas de fazer. É um personagem que eu tenho verdadeira paixão.
Música: Renato Russo. Vento no Litoral, da Legião Urbana. Essa música me marcou muito, não só a minha vida, mas profissionalmente também. Fiz uma peça, Onde está você agora, texto da Regiana Antonini, que foi inspirada nela. Foi o único espetáculo que eu dirigi. Ela escreveu a peça em cima dessa música. Foi muito importante para mim.
Cinema: Gosto muito dos filmes do (Luchino) Visconti e, em especial, do Morte em Veneza. Foi transformador para mim, porque foi fundamental para a construção do Júnior, o personagem homossexual que eu fiz em América (2005), que teve a tão polêmica história do beijo gay, né? Foi gravada, mas não foi ao ar. Esse filme me marcou muito e sempre que eu faço um trabalho novo eu assisto Morte em Veneza. Não para eu me basear para a construção do personagem e sim para eu me inspirar para a construção de qualquer personagem que eu venha a fazer. Para o Berilo também, claro.
Teatro: Uma peça atual que eu assisti e recomendo é Clandestinos, do diretor João Falcão. É uma peça forte, que emociona pelo fato de você se ver ali no palco. A encenação é linda, emocionante e aí você pensa: “Caramba! Que orgulho eu tenho de ser ator”. É uma peça que nem patrocínio tem.
Literatura: Os Miseráveis, de Victor Hugo.
Esporte: Natação e boxe. Pratico boxe há quatro meses com o professor, Chico Salgado, que é personal (trainer) de luta. É muito bacana. Natação eu fiz quando era moleque, porque eu tinha bronquite. No futebol, sou Flamengo.
Gastronomia: A italiana, que é uma comida maravilhosa! Minha família é italiana. Estive na Itália, no início do ano, e me acabei de comer. Minha mãe é italiana, tem uma pizzaria, e cozinha maravilhosamente bem. Como todo tipo de massa, mas não sei fazer nada. O que eu faço é pedir pelo telefone (risos).
Tecnologia: Eu estou muito ligado no Twitter, que está crescendo muito e é uma ótima forma de se posicionar como ser humano, como ator... Gosto muito de escrever, né? Então é muito importante para mim, assim estou sempre ligado nas coisas que estão acontecendo.
Consumo: Eu tenho algumas coleções. DVDs, miniaturas de bonecos de cinema, quadros e, recentemente, castiçais. Ainda não tenho muitos não. É uma coisa nova na minha vida. Me ligo muito em design de interiores, em arquitetura, então castiçal é uma coisa que está começando a se tornar presente na minha vida. DVD eu tenho muitos, não tenho a mínima ideia de quantos. Os bonecos também tenho alguns, uma sala cheia.
Minha vida: Minha família e meus cachorros. Tenho quatro cachorros: um golden macho, o Zeca; uma labradora, a Peste; uma dog de Bordeaux, a Princesa; e o Johnny, boxer branco pirata, com uma mancha marrom no olho. Meus cachorros são minha família também, de certa forma. E meu trabalho também, lógico.
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