terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Armando Babaioff vive homossexual em 'Ti-ti-ti': 'Sem problema com beijo gay'

Ator conta que está prestes a se formar em artes cênicas em faculdade e pensou ser professor de teatro: 'Plano B para me manter como ator'.

Marcos Serra Lima/EGODiz-se que é possível mensurar a popularidade de um personagem quando o ator que o interpreta sai nas ruas. Sendo assim, dá para dizer que o Thales de "Ti-ti-ti" é um sucesso. Enquanto posava na praia do Leme, no Rio de Janeiro, em uma manhã sem sol, Armando Babaioff, que dá vida ao personagem, foi abordado várias vezes por fãs: crianças pequenas, meninas que faziam declarações de amor e até um rapaz que declarou adorar a novela.

Sempre simpático com os espectadores, o ator confessava sentir certa vergonha ao ser reconhecido. "Às vezes não sei se quem fica mais sem graça são eles ou eu", diz ao despedir-se de duas crianças. "A gente faz curso de teatro, se prepara para atuar, mas ninguém prepara para como reagir ao assédio", confessa, rindo.
  

Marcos Serra Lima/EGO
Armando é cria do teatro, mas já fez três novelas. Em "Ti-ti-ti", interpreta um surfista que, aos poucos, está se revelando homossexual. "Acho improvável que role um beijo gay na novela, até pelo horário. Mas se tivesse de fazer, eu faria. Se um ator tem esses pudores é melhor mudar de profissão", opina ele que assim que acabar a novela vai estrear no teatro em uma peça dirigida por Miguel Falabella, "A escola do escândalo". "Já estou ensaiando. O convite partiu do Miguel e não pude dizer não".
Ele diz que, desde bem cedo, sempre quis atuar. Mas, por influência do pai, que era militar, acabou fazendo segundo grau técnico em edificações e trabalhou na prefeitura de Niterói para fiscalizar o tamanho real dos imóveis. "Quando era mais novo, meu pai me dava de presente inscrição para provas do colégio naval, essas coisas. Acabei fazendo o segundo grau técnico mas não larguei o teatro. Na hora de fazer faculdade, fui mesmo para artes cênicas", conta ele, que está prestes a se formar em uma universidade pública do Rio de Janeiro. "Por pouco não me formei como professor de teatro. Era um plano B para me manter como ator."

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