quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Antes da fama, Fernanda de Freitas pediu demissão para conhecer Xuxa no Rio

Em entrevista à revista, atriz contou a loucura que fez aos 17 anos, quando se mudou do interior de São Paulo para o Rio de Janeiro.



Daniel Aratangy/Revista Joyce Pascovitch
Fernanda de Freitas, no ar como Evelin, assistente social no seriado ‘S.O.S Emergência’, não esconde as loucuras e dificuldades do início da carreira.

Em entrevista à revista Joyce Pascowitch de novembro, ela contou que aos 17 anos, quando morava em São José do Rio Preto, em São Paulo, se mudou para o Rio, pois queria conhecer a apresentadora Xuxa.

Fernanda pediu demissão da academia na qual dava aulas de balé e, mesmo contra a vontade do pai, pegou um ônibus e foi para a casa de uma tia-avó na capital fluminense. “É claro que não deu certo e duas semanas depois estava de volta”, lembra.

Dois anos depois, quando ainda cursava a faculdade de psicologia, foi chamada para fazer um teste para o programa Planeta Xuxa, na TV Globo. “Quando a produção ligou para o meu pai dizendo que eu tinha passado, quase não acreditei!”, recorda.

Durante o período em que fez parte do grupo ‘Garotas do Zodíaco’, Fernanda estudou teatro. Com o fim da atração, trabalhou como modelo até ser chamada para a novela ‘Coração de Estudante’, sua estreia na televisão. Depois vieram mais seis novelas,  duas peças de teatro e cinco filmes, incluindo ‘Tropa de Elite’.
Com seu novo filme, ‘Malu de Bicicleta’, lançado na Mostra de Cinema do Rio de Janeiro, e com estreia prevista para fevereiro de 2011, ela conquistou o primeiro prêmio de sua carreira: o de melhor atriz no Festival de Paulínia 2010. 

“Malu é uma mulher apaixonada, determinada e independente. Casada, mas que, se está com saudades dos amigos, pega a mala e vai ao encontro deles. Eu também preciso de independência, gosto de liberdade”, afirma ela, que aprendeu a gostar de bicicleta após o filme. “Comprei um modelo dobrável. Ando com ela no porta-malas do carro e quando dá vontade dou uma volta”, revela.

Hoje, sua rotina é dividida entre gravações e aulas de violão e balé. Na maturidade dos 30 anos, garante que as comparações com Deborah Secco pela semelhança física deixaram de ser um problema. “Já fiquei mais incomodada. Talvez por insegurança de querer me afirmar como profissional. As pessoas já sabem que existem duas atrizes parecidas, mas com carreiras e trajetórias diferentes. Hoje, faço piada disso e até me divirto”, diz.

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